Cantinho da Priscila Siqueira

Os Agrotóxicos e a saúde do brasileiro

 

amigos e amigas  do coração,

Vocês sabiam que anualmente são produzidas 2,5 milhões de toneladas de agrotóxicos em nosso planeta terra?! O uso do agrotóxico, também chamado de pesticida, teria como função aumentar a produção de alimentos em todo o mundo para matar a fome dos mais de sete bilhões de seres humanos que aqui vivem.

O nosso País é o maior usuário de agrotóxicos na terra. Somos o líder mundial nessa questão. São cerca de 300 mil toneladas de agrotóxicos usados principalmente nas lavouras do centro -oeste brasileiro.

Isso porque o Brasil é o maior produtor de alimentos no mundo. Até mesmo as sementes melhoradas já são pensadas para o uso de agrotóxicos.

Pesticida contamina a água, o solo, afeta a biodiversidade

A produção pode melhorar, o agronegócio pode faturar mais, mas como fica a vida e a saúde dos brasileiros? Até o vegano ou quem não come carne, quando se alimenta de suas verduras está ingerindo o veneno do agrotóxico.

O pesticida contamina a água, o solo, afeta a biodiversidade além das redes alimentares e o ecossistema aquático.

O Governo de Bolsonaro foi fundamental para a entrada de mais agrotóxicos no Brasil, através de um decreto de 2021. Importamos agrotóxicos, inclusive aqueles que há muito tempo não são vendidos nos países da União Europeia- por serem cancerígenos. Syngenta, BASF e UPL são as empresas estrangeiras que mais vendem agrotóxicos no Brasil que são proibidos em outros países.

Brasileiros consomem 5  litros de veneno por ano em sua alimentação

Conforme o Instituto Nacional do Câncer – INCA, os brasileiros consomem 5  litros de veneno por ano em sua alimentação normal. Para Karin Friedrick, da Associação Brasileira de Saúde Coletiva e da Fundação Osvaldo Cruz, “Os dados sobre o consumo dessas substâncias no Brasil são alarmantes”.
Elas são responsáveis pela alta incidência de câncer no País e por doenças genéticas.

O deputado Nilton Tatto do PT de São Paulo, defende o debate dessa questão e uma legislação que regule melhor o uso desses componentes químicos.

Quando a Ditadura Militar acabou em nosso País, o pensador católico Tristão de Athaíde, – Alceu de Amoroso Lima, dizia” Não adianta só ter a liberdade; precisamos nos organizar para exercê-la”

É isso aí, primaida- Temos que nos organizar, pressionar para que as intenções de Nilton Tatto saiam do papel e assim daremos força e coragem para que a administração de Lula seja o que nós almejamos há tanto tempo.

Assista o vídeo abaixo da Universidade Federal de Santa Catarina sobre o tema

Priscila Siqueira

Paranaense, nascida em 1939, Priscila Siqueira formou-se em jornalismo na antiga Faculdade Nacional de Filosofia da Universidade do Brasil, na cidade do Rio de Janeiro. Agora aposentada, trabalhou por muitos anos na Grande Imprensa nacional :Agência Folha de São Paulo, Agência Estado (jornais O Estado de S.Paulo, o extinto Jornal da Tarde e Rádio El Dourado) e no jornal Valeparaibano. Como jornalista teve a oportunidade de presenciar a expulsão dos caiçaras - o caboclo do litoral - de suas praias pela especulação imobiliária, decorrente a abertura da Rodovia BR 101, no seu trecho de Santos - Rio de Janeiro. Dessa experiência, surge seu primeiro livro “Genocídio dos Caiçaras“, em 1984. Jornalista especializada na questão ambiental, cobriu a Constituinte do Meio Ambiente de 88. Como ativista ambiental, foi uma das fundadoras da SOS Mata Atlântica, Movimento de Preservação de São Sebastião- MOPRESS e presidente da Sociedade de Defesa do Litoral Brasileiro. Em 1996, participou do Congresso Mundial contra a Exploração Sexual Comercial de Crianças e Adolescentes, na cidade de Estocolmo realizado pela rainha Sílvia da Suécia e a UNICEF- Nações Unidas para a Infância. Foi professora na antiga Escola Normal de São Sebastião, além de dar aulas no Centro Universitário Salesiano de São Paulo- UNISAL, e na Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo- FESPSP, em cursos de pós graduação lato sensu, sobre a Violência à Mulher, Prostituição Feminina e Tráfico de Mulheres e de Meninas.

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