As aflições de um poeta pescador

Poesia de Causas, causos e coisas
Nesses tempos em que paira sobre nós a ameaça de retorno àqueles tempos de um povo sem direitos e sem liberdade, o que resta ao poeta senão lançar suas palavras ao vento. Quem tiver ouvidos que ouça. Joban, filho e neto de pescador sabe ler o tempo e prever tempestades. Escutem a sua voz, antes que todas as vozes se calem.
Minha Jornada
Poema de Joban Antunes

Minha jornada nesse mundo
De aflições e desalento
De sonhos ao vento
É como uma lágrima
Descendo no oceano da face.
Mas não choro pela minha dor
Choro pelas dores
Dos que perderam seus amores
E já não conseguem chorar.
Dos que foram viajar
Sem poder dizer adeus
Sem lenços brancos na partida
Ou aplausos na chegada.
Pelas orações dos ateus
Que sem Deus
Não tem para quem orar
Por aqueles que regam o chão
Com o sangue do semelhante
Sem coração
Sem piedade
Por aqueles que pregam a verdade
E ninguém escuta
Numa inútil labuta
De alcançar a liberdade
Dos que acreditam
Minha jornada de palavras
Belas ou não
Verídicas ou não
Só toca o coração
Dos que as leem
Porque está presa no papel.
Por isso saio pelo mundo
Com um sentimento profundo
De ser ouvido
Mas duvido
Que consiga.
Joban 09.05.22


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