‘Ilharriba!’ embalou Ilhabela com três noite de festa

Idealizado pela RCS Music, festival volta em grande estilo em sua sexta edição, fazendo o público dançar ao som da salsa, cumbia, reggae, rock e samba
Três noites de muita música, muita dança e muita alegria em Ilhabela.
Esse é o resumo rápido do que foi o “Ilharriba! Una Fiesta Latina”, maior festival internacional de música e dança latina do Brasil, que voltou em sua sexta edição, após os dois anos de pandemia. Realizado de 8 a 10 de abril, no Centro Cultural da Vila, e com entrada franca, o “Ilharriba!” reuniu diversas bandas de diversos estilos de música latina, ligadas à RCS Music, sem perder o ritmo e a animação. Cumbia, salsa, rumba, mambo, reggae, ska, rock e muito samba embalaram o público presente nas três noites.
A RCS Music esteve presente em todos os dias do evento.
Na sexta-feira, a festa ficou por conta de Guga Stroeter & Banda HB. No sábado foi a vez da banda Lyra Latina subir ao palco. E no domingo, a banda Camarada Ernesto tomou conta do show. E não foi só isso: sexta-feira e sábado, os bailarinos da Cia de Balé Julio Lima fizeram shows especiais, fazendo o público bailar. Até as pedras do Centro Histórico de Ilhabela pulsaram ao som de música latina da mais alta qualidade. Esses artistas, e muitos outros, comandaram a festa em Ilhabela.

Diretor da RCS Music, o produtor musical Beto Campos faz uma análise bastante positiva da volta do festival. “A RCS Music tem o compromisso de sempre levar ao público o que há de melhor na música e na dança. E isso foi alcançado nesta sexta edição do ‘Ilharriba! Una Fiesta Latina”, disse.
“Agora só nos resta agradecer a todos os que contribuíram para fazer essa festa maravilhosa, de três noites de muita alegria: o prefeito de Ilhabela, Antonio Colucci; o secretário municipal de Cultura, Marcos Guti; a Fundação Cultural de Ilhabela; os artistas da RCS, que deram o seu melhor para fazer deste um grande festival; ao público, sempre presente e vibrante; e a todos que trabalharam no evento”, finalizou Beto.
O “Ilharriba! Una Fiesta Latina” é uma idealização da RCS Music, do produtor musical Beto Campos. Realização da Prefeitura de Ilhabela, Secretaria de Cultural de Ilhabela e Secretaria de Turismo de Ilhabela.
RCS
A RCS Music é uma empresa de produção artística e musical, focada em levar ao público música de qualidade por meio de festivais e outros tipos de eventos especiais e corporativos. Criada pelo produtor Beto Campos, a RCS tem mais de 30 anos de mercado, levando em seu currículo a produção e a direção diversos artistas, como Miéle, Tony Gordon, Adriana Calcanhoto, Guilherme Arantes, Leila Pinheiro, Roberto Menescal, João Bosco, Luiz Melodia, Zé Ramalho, Belchior, entre outros. Nos festivais e eventos, a RCS criou e produziu o “Ilharriba! Una Fiesta Latina”, o “Por do Sol Musical” e o “Vale Em Canto”, entre outros.
Beto Campos: amar e mudar as coisas me interessam mais
Criador do “Ilharriba! Una Fiesta Latina” fala sobre os desafios da retomada do setor de entretenimento e de sua carreira no show business
Diretor da RCS Music, Beto Campos é o “cara” quando se fala em produção musical. Criador de festivais como o “Ilharriba! Una Fiesta Latina”, “Por do Sol Musical” e “Vale em Canto”, Beto tem mais de 30 anos de mercado musical e já esteve produzindo e dirigindo grandes nomes como Miéle, Tony Gordon, Adriana Calcanhoto, Guilherme Arantes, Leila Pinheiro, Roberto Menescal, João Bosco, Luiz Melodia, Zé Ramalho, Belchior, seu guru, e muitos outros. Neste final de semana foi a vez de Beto e da RCS Music agitarem Ilhabela com a sexta edição do “Ilharriba!”, , com diversas atrações que fizeram o chão tremer em Ilhabela. Entre um compromisso e outro, Beto Campos concedeu uma entrevista que conta um pouco da sua trajetória e como construiu sua carreira.

Beto, como foi trabalhar com feras como Miéle, Tony Gordon, Adriana Calcanhoto, Belchior e muitos outros?
Sempre tem um lado divertido. O mais interessante de tudo isso é aquilo que não aparece para o grande público, o making of, mas sempre com muito prazer e com muita emoção porque nós fazemos o que fazemos com amor. Na RCS Music, nós temos um slogan: nós não oferecemos ao público nada daquilo que nós mesmos não consumimos, música de qualidade.
Foram dois anos de pandemia, em que o mercado de shows e eventos parou. Como está sendo essa volta e uma volta em grande estilo com o “Ilharriba!”, um festival que você criou e que vai agitar Ilhabela agora, de 8 a 10 de abril?
Considero um presente divino ter tido a inspiração para criar um festival que tomou toda essa proporção no cenário da música latina brasileira. Me sinto completamente feliz, realizado e com muitas ideias para seguir como desdobramento do “Ilharriba!”. Foi uma enorme gratidão, um enorme prazer estar envolvido no cenário artístico latino-americano. O festival foi concebido justamente para fazer um intercâmbio e uma ponte entre os países da América Latina por meio da música e da dança. Falando de pandemia, nesses dois anos, o mercado de entretenimento, o show business, no mundo ficou restrito. Fomos o primeiro setor da economia que parou e está sendo o último a volta. Tivemos o apoio permanente do prefeito de Ilhabela, Antonio Colucci, para que a sexta edição internacional do “Ilharriba!” pudesse acontecer. Ele é um grande empreendedor e incentivador dessa aventura positiva que é fazer um festival, no Brasil, de uma música que não se ouve nas mídias tradicionais.
Beto, o que de melhor teve no palco do “Ilharriba!”, o que a gente não pode perder?
Na verdade, todos que já conhecem o festival, sabem que a festa é caliente do início ao fim. Tivemosmos o prazer de receber a Orquestra HB do Guga Stroeter, um som maravilhoso, dançante, junto com o balé latino da Companhia Julio Lima, que faz parte do nosso festival desde a criação, e outras atrações. Quem pode estar presente dançou muito, se divertiu bastante e foi ser muito bem recebido em Ilhabela, uma cidade hospitaleira e com um povo maravilhoso. Sou suspeito, tenho um vínculo muito grande, de mais de 35 anos com a cidade. Me considero mais de Ilhabela que da minha própria cidade.
Só tivemos coisas boas: Guga Stroeter & Orquestra HB, Lyra Latina, Camarada Ernesto… O que dá pra dizer de cada uma dessas atrações?
Todos são do segmento latino-americano da música. Nosso curador, Webster Santos, um produtor musical e músico talentosíssimo, que já trabalhou com grandes nomes da música, foi o balizador daquilo que eu considero que o festival tem como essência e DNA para oferecer ao público. O Guga é uma atração maravilhosa, focada muito nessa coisa do dançante, do caliente. A Lyra Latina é a composição latino-americana da música que se faz no Brasil, um mix de cubanos e brasileiros. O Camarada Ernesto é uma banda de jovens talentos, super ritmados, com suingue e maravilhosos, que com certeza vai ser uma das grandes revelações para o público que ainda não teve a oportunidade de escuta-los.
Teve também os bailarinos do Júlio Lima, companhia de balé que já é marca registrada do “Ilharriba!” e da RCS. Eles arrasam e não deixam ninguém parado…
A essência, o DNA do “Ilharriba!”, é o intercâmbio latino-americano por meio da música e da dança e por isso, tenho um carinho enorme pelo balé. Eles são a cereja do bolo do festival. Eles têm um currículo nacional e internacional inigualável. É a grande sensação do festival, somando com as demais atrações musicais. O balé dita o ritmo que os músicos apresentam no palco, eles apresentam em solo e fazem a integração entre o público, a música e a dança.
É muito esforço para colocar tudo isso para funcionar? Como você conseguiu após essa parada forçada do mundo?
O período da pandemia nos deu a oportunidade de rever protocolos e nos reinventarmos. A retomada ainda está sendo difícil para o nosso festival. Buscamos nos manter conectados na RCS, mesmo a distância, sem perder a nossa essência. Nós tivemos um tempo para poder nos reestruturarmos, ficarmos fortalecidos para a retomada. Ficamos com uma energia represada e agora, em Ilhabela, colocamos essa energia para fora e fizemos o que a gente faz de melhor, música e shows de qualidade. Tenho uma responsabilidade enorme e um zelo muito grande por tudo que a RCS faz. Estamos super preparados e energizados, queremos fazer o povo dançar. Venham para o “Ilharriba!”.
Depois do “Ilharriba!”, o que vem por aí?
Estamos no processo de retomada. Desenhamos vários projetos novos para serem estreados a partir de 2022. Ainda vai levar algum tempo por conta de todas as tratativas burocráticas, mas temos uma agenda grande de projetos e de eventos intelectuais e culturais, não só no Litoral Norte, mas no Brasil e até fora. Antes da pandemia, estávamos com algumas tratativas internacionais, próximos de hastear nossa bandeira em países como Argentina e Portugal. Agora, temos que retomar do zero. Somos uma usina de talento. Acredito que o nosso diferencial é a inspiração e a garra juvenil para fazer tudo dar certo. Como eu sempre digo, “amar e mudar as coisas me interessam mais”, como diria meu guru Belchior.
Mais informações
Hélcio Costa – (12) 997451710
Gabriel Camacho – (12) 996047661
Fonte : Matéria Consultoria & Mídia
