Cantinho da Priscila Siqueira

A Moça Fantasma do Táxi

Um “causo” fantasmagórico que você pode ler  abaixo ou ouvir no link. 

(Ilustração do PodCast de Arnaldo Passos)

 

Texto de  Priscila Siqueira 

Esse causo” quem me contou, foi um taxista de Curitiba:

“Um colega meu estava trabalhando de madrugada, quando cerca das três horas da manhã, recebeu um pedido de corrida para um hospital da cidade.

Na porta do hospital estavam duas mulheres, uma mais velha e muito agitada e outra, jovenzinha, bastante quieta e calada.

Enquanto a mais jovem se acomodava no banco de trás, a mais velha sentou na frente junto com o motorista.

Entre lágrimas ela narrou que era enfermeira nesse hospital e que havia perdido uma paciente, uma garota muito nova, há alguns instantes atrás. Como havia feito amizade com a falecida, pois estava cuidando dela há muito tempo, ficou abalada e muito triste. Então, sua chefe de plantão, disse que fosse para casa descansar, pois não tinha condições psicológicas e nem mesmo físicas, de continuar trabalhando.

Cerca de meia hora depois ,chegaram ao destino da enfermeira. Ela pagou a corrida, agradeceu e estava saindo do carro, quando perguntei à moça do banco de trás: E nós, para onde vamos?!…

A enfermeira olhou para  mim e respondeu- ”Mas nós já chegamos em minha casa…”

Quando olhei para trás, para confirmar  o novo roteiro de corrida, nada vi. Não havia ninguém dentro do carro

Até hoje me pergunto-

Será que a jovem amiga que havia morrido nas mãos da  enfermeira, a acompanhou até em casa ?…”

Leia mais sobre as assombraçoes de Curitiba clicando no link 

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Priscila Siqueira

Paranaense, nascida em 1939, Priscila Siqueira formou-se em jornalismo na antiga Faculdade Nacional de Filosofia da Universidade do Brasil, na cidade do Rio de Janeiro. Agora aposentada, trabalhou por muitos anos na Grande Imprensa nacional :Agência Folha de São Paulo, Agência Estado (jornais O Estado de S.Paulo, o extinto Jornal da Tarde e Rádio El Dourado) e no jornal Valeparaibano. Como jornalista teve a oportunidade de presenciar a expulsão dos caiçaras - o caboclo do litoral - de suas praias pela especulação imobiliária, decorrente a abertura da Rodovia BR 101, no seu trecho de Santos - Rio de Janeiro. Dessa experiência, surge seu primeiro livro “Genocídio dos Caiçaras“, em 1984. Jornalista especializada na questão ambiental, cobriu a Constituinte do Meio Ambiente de 88. Como ativista ambiental, foi uma das fundadoras da SOS Mata Atlântica, Movimento de Preservação de São Sebastião- MOPRESS e presidente da Sociedade de Defesa do Litoral Brasileiro. Em 1996, participou do Congresso Mundial contra a Exploração Sexual Comercial de Crianças e Adolescentes, na cidade de Estocolmo realizado pela rainha Sílvia da Suécia e a UNICEF- Nações Unidas para a Infância. Foi professora na antiga Escola Normal de São Sebastião, além de dar aulas no Centro Universitário Salesiano de São Paulo- UNISAL, e na Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo- FESPSP, em cursos de pós graduação lato sensu, sobre a Violência à Mulher, Prostituição Feminina e Tráfico de Mulheres e de Meninas.

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Um Comentário

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