A OPINIÃO DA CANCIONEIRO CAIÇARACantinho da Priscila SiqueiraNotícias

O verde amarelo é de todos

Verde Amarelo

Por Priscila Siqueira

Priscila Siqueira Mestra Proeira da Cancioneiro -Foto APMC

A Bandeira Nacional, o Hino do Brasil, o verde amarelo são todos símbolos da Pátria e pertencem a todos nós, brasileiras e brasileiros.
Até mesmo as camisas da seleção brasileira de futebol são de todos os que nascemos nesse Brasil.

Eles nos representam independentemente de termos votado nesse ounaquele candidato à Presidência da República. Primas e primos, fico pensando, que patriotas são esses que querem rasgar nossa Constituição ,fazer dela um pano para limpar o chão e implorar um golpe de Estado, uma Ditadura?!…

Quem viveu como eu, num regime ditatorial sabe o que significa. Dá chance às pessoas mais mesquinhas, invejosas, de denunciarem- sem qualquer problema- um vizinho ou algum desafeto só para ver ele se “ferrar”, se dar mal na vida.

Chega de Mimi

Agora sim, acho que chegou a hora de dizer “Chega de mi,mi, mi…Vocês perderam a eleições. Ganhou a vontade da maioria dos brasileiros”.

Primas e primos, já imaginaram se o Lula tivesse perdido as eleições
presidenciais e fizéssemos demonstrações antidemocráticas no meio das ruas de nossas cidades?! Estávamos todos presos e talvez alguns já debaixo da terra…

Quem está bancando os protestos contra a democracia?

Será que tais demonstrações não estão sendo financiadas por uma elite que não quer mudanças sociais e econômicas em nosso País?!

Será que não tem gente pobre, do povo, recebendo uma graninha para passar os dias e as noites em frente de instalações da Marinha, Aeronáutica ou do Exército?!…

O que sabemos com certeza, é que os Chefes de Estado mundiais já
reconheceram a vitória do Lula, que essa vitória foi um alívio internacional.

Agora, a Amazônia tem chances de ser poupada da destruição ocorrida nos últimos quatro anos desse Governo que ainda vivemos. Agora a Vida no planeta terra tem possibilidades de continuar existindo. Agora há chances de melhores condições de vida para nosso povo.

A Pátria amada Brasil de todos!!!

Há que se fazer Justiça para aqueles que se fartaram de ganhar dinheiro nesse atual Governo Federal às custas da fome de numerosos de nossa população, a invasão de terras indígenas, da morte de milhares de brasileiros por COVID. Sim, é preciso que a Justiça seja feita. Mas também, temos de fazer ressurgir o senso de unidade nacional, o orgulho de pertencermos a um País maravilhoso, a uma “Mãe gentil, Pátria amada Brasil!!!”
“Um filho teu não foge à luta!” Vamos todos juntos construir um País melhor!

*Priscila Siqueira é jornalista e escritora, com passagem em grandes órgãos da imprensa nacional como Jornal da Tarde, Estadão, Folha de São Paulo  e outros. 

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Priscila Siqueira

Paranaense, nascida em 1939, Priscila Siqueira formou-se em jornalismo na antiga Faculdade Nacional de Filosofia da Universidade do Brasil, na cidade do Rio de Janeiro. Agora aposentada, trabalhou por muitos anos na Grande Imprensa nacional :Agência Folha de São Paulo, Agência Estado (jornais O Estado de S.Paulo, o extinto Jornal da Tarde e Rádio El Dourado) e no jornal Valeparaibano. Como jornalista teve a oportunidade de presenciar a expulsão dos caiçaras - o caboclo do litoral - de suas praias pela especulação imobiliária, decorrente a abertura da Rodovia BR 101, no seu trecho de Santos - Rio de Janeiro. Dessa experiência, surge seu primeiro livro “Genocídio dos Caiçaras“, em 1984. Jornalista especializada na questão ambiental, cobriu a Constituinte do Meio Ambiente de 88. Como ativista ambiental, foi uma das fundadoras da SOS Mata Atlântica, Movimento de Preservação de São Sebastião- MOPRESS e presidente da Sociedade de Defesa do Litoral Brasileiro. Em 1996, participou do Congresso Mundial contra a Exploração Sexual Comercial de Crianças e Adolescentes, na cidade de Estocolmo realizado pela rainha Sílvia da Suécia e a UNICEF- Nações Unidas para a Infância. Foi professora na antiga Escola Normal de São Sebastião, além de dar aulas no Centro Universitário Salesiano de São Paulo- UNISAL, e na Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo- FESPSP, em cursos de pós graduação lato sensu, sobre a Violência à Mulher, Prostituição Feminina e Tráfico de Mulheres e de Meninas.

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