Nem tudo está perdido!!! (por Priscila Siqueira)

Há muita esperança ! Sim, a esperança renasce com grande energia!
Reportagem e texto: Priscila Siqueira
Apesar da invasão da Amazônia por garimpeiros, do desrespeito às
comunidades ancestrais indígenas pela pressão fundiária, da poluição dos rios
da região por conta dos garimpos, do comércio ilegal de madeira e animais ou
do aumento da desigualdade social, muitas comunidades locais da região vêm
se organizando para manter sua terra e desenvolver recursos econômicos
sustentáveis para sua subsistência. Dessa forma, garantem não só a
permanência na terra não precisando migrar para sobreviver, como também têm
um carinho especial pelo eco sistema amazônico, lutando portanto, pela
preservação ambiental. Isso tudo sem contar que dessa forma, garantem a
expressão de seus valores culturais como cantos, mitos, lendas e sua maneira
típica de encarar a vida
São cerca de 900 comunidades rurais, ribeirinhas e tradicionais de várias
localidades na região, desde cooperativas e diferentes organizações que
desenvolvem, mais ou menos 200 iniciativas diferentes atingindo 174
municípios da Amazônia Brasileira. Tais iniciativas vão desde cultivos
agrícolas como o do açaí; de pesca, como a preservação do pirarucu até o
empoderamento da mulher. Também micro indústrias para o processamento e
comercialização de óleos, polpas de frutas e joias
Videos do Projeto Agentes documentam desafios das comunidades
Desde 2019, o projeto Agentes vem registrando tais iniciativas, já que elas têm
pouco visibilidade tanto no restante de nosso País, como internacionalmente. O
levantamento de tais iniciativas locais, abrange principalmente o Estado do
Pará, além do Amazonas e o país vizinho, Peru. O projeto tem patrocínio da
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo- FAPESP; da
Universidade Federal do Oeste do Pará; da Universidade de Indiana- EUA, além
de ajudas internacionais da Suécia e Holanda.
Um dos resultados desse projeto é o registro em vídeos curtos cujos
protagonistas são as pessoas dessas comunidades. Nesses vídeos, seus
participantes têm a chance de mostrar os desafios que suas comunidades
enfrentam e as iniciativas que tiveram como agentes de uma mudança para uma
vida melhor. Muitas iniciativas documentadas pelo projeto refletem a maneira
como seus autores ganharam experiência ao interagir e responder a intervenções
e pressões externas.
Populações ribeirinhas e tradicionais sob ameaça
A experiência registrada na Amazônia mostra que a luta dos caiçaras para
permanecerem na terra de seus pais não é a única. As populações rurais,
ribeirinhas e tradicionais de nosso querido Brasil estão sendo ameaçadas com o
apoio do Governo Central .”Mas nós não desistimos”, me afirmou um caiçara
antigo morador da praia de Boiçucanga.
“Quando um carcará ataca, os pássaros
menores se juntam e expulsam o agressor de seu território. Nós somos os pássaros pequenos, por isso temos de nos unir…”
ASSISTA A CONFERÊNCIA DO AGENTES
Todos nós estamos convidados a acompanhar a conferência do projeto
Agentes, dia cinco de agosto, das 9 as 112 em videoconferência. O seu título é
“Iniciativas sustentáveis na Amazônia: Um diálogo para construir o futuro que queremos”.
Para maiores informações envie uma mensagem para
marina.londres@gmail.com
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