A OPINIÃO DA CANCIONEIRO CAIÇARANotícias

INCONGRUÊNCIAS DE UMA PREFEITURA RICA

A opinião da Mestra Proeira da Cancioneiro Caiçara

Por Priscila Siqueira

Priscila Siqueira, Ex-Estadão, Jornal da Tarde e Rádio Eldorado , é Mestra Proeira da Cancioneiro

 

 

 

 

 

 

 

 

Não dá para entender. A prefeitura de São Sebastião, que tem
um orçamento de mais de um bilhão para este ano de 2022.
Gastou – conforme sua própria divulgação- cinco milhões de
reais em iluminação na Rua da Praia para os festejos de Natal e
das festas de janeiro.

Porém, afirma não poder ajudar a
associação de nosso município que cuida de crianças autistas,
nem pode ajudar a associação que dá apoio aos drogados para
largarem o vício e suporte para suas famílias. Como também,
cortou a ínfima ajuda que dava à Associação de Amparo à
Mulher Sebastianense, que há mais de quarenta anos faz um
trabalho junto às mulheres que sofrem violência, seja violência
doméstica ou não. Trabalho este pioneiro em todo litoral norte
que tem sido exemplo aos outros municípios de nossa região.

 

É mesmo, não dá para entender…

Priscila Siqueira

Paranaense, nascida em 1939, Priscila Siqueira formou-se em jornalismo na antiga Faculdade Nacional de Filosofia da Universidade do Brasil, na cidade do Rio de Janeiro. Agora aposentada, trabalhou por muitos anos na Grande Imprensa nacional :Agência Folha de São Paulo, Agência Estado (jornais O Estado de S.Paulo, o extinto Jornal da Tarde e Rádio El Dourado) e no jornal Valeparaibano. Como jornalista teve a oportunidade de presenciar a expulsão dos caiçaras - o caboclo do litoral - de suas praias pela especulação imobiliária, decorrente a abertura da Rodovia BR 101, no seu trecho de Santos - Rio de Janeiro. Dessa experiência, surge seu primeiro livro “Genocídio dos Caiçaras“, em 1984. Jornalista especializada na questão ambiental, cobriu a Constituinte do Meio Ambiente de 88. Como ativista ambiental, foi uma das fundadoras da SOS Mata Atlântica, Movimento de Preservação de São Sebastião- MOPRESS e presidente da Sociedade de Defesa do Litoral Brasileiro. Em 1996, participou do Congresso Mundial contra a Exploração Sexual Comercial de Crianças e Adolescentes, na cidade de Estocolmo realizado pela rainha Sílvia da Suécia e a UNICEF- Nações Unidas para a Infância. Foi professora na antiga Escola Normal de São Sebastião, além de dar aulas no Centro Universitário Salesiano de São Paulo- UNISAL, e na Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo- FESPSP, em cursos de pós graduação lato sensu, sobre a Violência à Mulher, Prostituição Feminina e Tráfico de Mulheres e de Meninas.

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